quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Dérmatomos e Miótomos

Um dermátomo é uma área da pele que é inervada por fibras nervosas que se originam de um único gânglio nervoso dorsal. Cada dermátomo é nomeado de acordo com o nervo espinhal que o inerva. 
Miótomo - Grupo de músculos inervado por uma raiz nervosa.
Miótomos de membros inferiores:
L2 Psoas e adutores de quadril (flexão de quadril)
L3 Psoas e quadríceps (atrofia coxa - extensão joelho)
L4 Tibial anterior e extensor do hálux (dorsiflexão de tornozelo)
L5 Extensor do hálux / fibulares / glúteo médio / dorsiflexão tornozelo (atrofia panturrilha – extensão hálux)
S1 Panturrilha e posterior da coxa / atrofia glúteos / fibulares / flexores plantares (flexão plantar tornozelo / eversão tornozelo / extensão quadril)
S2 Similar S1 exetuando fibulares

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Conteúdo da disciplina Recursos Terapêuticos (segundo semestre de 2014) atualizado

Conforme combinado, envio abaixo as datas e horários das próximas aulas da disciplina Recursos Terapêuticos:

- 3 de dezembro = 17:30h aula uso de eletroterapia visando cicatrização e reparo tecidual (a aula teórica e prática serão ministradas na clínica-escola de fisioterapia).
- 15 de dezembro = 14h prova recursos terapêuticos (clínica-escola de fisioterapia).
- 22 de dezembro = 14h exame especial da disciplina.

Obs. Todos os casos-clínico discutidos e assinados pela monitora deverão ser entregues no dia 15 de dezembro antes do início da prova. 

Casos-clínico (conteúdo eletroterapia)

Gonalgia (dor joelho) Medial
História: VP é uma mulher de 47 anos, faxineira, desenvolveu gonalgia medial 4 meses atrás e foi submetida a intervenção cirúrgica. Ela tem tido dificuldade para estender sua perna direita e sustentar o peso total à direita ao caminhar e está incapacitada de trabalhar desde a cirurgia. A ADM articular do joelho direito é de 10 a 50 graus de flexão. VP deambula pequenas distâncias em casa sem a ajuda de aparelho, mas com o joelho direito em cerca de 15 a 20 graus de flexão em ortostatismo. Ela apresenta grau 4/5 de força de quadríceps à direita dentro da ADM possível.
Descreva a técnica, parâmetros ajustáveis, cuidados a serem tomados e posicionamento durante a aplicação da técnica visando fortalecimento muscular quadríceps à direita.  Descreva a técnica, parâmetros ajustáveis, cuidados a serem tomados e posicionamento durante a aplicação da técnica. 

Fraqueza de Bíceps Braquial
História: Paciente LT apresenta vítima de AVE apresenta como sequela fraqueza muscular de bíceps braquial comprometendo atividades de alcance de objetos (dificuldade para fletir o ombro e cotovelo direito). Descreva a técnica, parâmetros ajustáveis, cuidados a serem tomados e posicionamento durante a aplicação de eletroterapia visando reeducação muscular. 

Toracalgia e Cervicalgia
História: DS é uma jovem mulher de 28 anos, que foi indicada para fisioterapia com diagnóstico de dor torácica e cervical. DS queixa-se de aumento gradual da dor no pescoço e trapézio superior ao longo das últimas seis semanas. Ela relata que sua dor é pior ao fim do seu dia de trabalho como caixa de supermercado e nota que a dor está mais frequente e intensa que no mês passado. DS afirma que sua dor aumenta com o levantamento e transporte de cargas e qualquer rotação do seu pescoço. Ela teve algumas horas de trabalho reduzidas este mês, por causa do quadro alérgico. Ela foi avaliada por um clínico e a radiografia da sua coluna cervical foi negativa. Ela não tem histórias de arritmias e não tem marcapasso. Testes e Medidas: A paciente afirma que a intensidade da sua dor cervical é de 6/10. A ADM ativa da sua extremidade superior está dentro dos limites normais, sua força é de 4+/5 bilateralmente e ela está limitada pela dor no pescoço. Sua força no rombóide e trapézio superior é de 4-/5 bilateralmente. A rotação do pescoço e a flexão lateral estão 75% do normal, com a dor bilateralmente.  A flexão anterior é desconfortável nos 30% finais da amplitude. A extensão está dentro dos limites normais. À palpação existem significantes nódulos no trapézio superior bilateralmente e pontos-gatilho ao longo da borda medial de ambas as escápulas. DS nega parestesia ou dormência nas extremidades superiores.
Avaliação e Objetivos:
•           Estado Atual: Cervicalgia e toralcalgia. ADM restrita. Diminuição da força do quadrante superior.
         Objetivos: Controle álgico. Recuperar a ADM cervical normal. Recuperar a força normal do quadrante superior.  
•           Estado Atual: Dificuldade de levantar e transportar carga.
         Objetivos: Retornar à capacidade normal de levantar e transportar carga.
•           Estado Atual: Diminuição das horas de trabalho.
         Objetivos: Executar todas as funções relacionadas ao trabalho e voltar às horas normais de trabalho.
Diagnóstico funcional: Postura deficiente. Prognóstico/Plano de Tratamento: Esta paciente não parece ter um problema ósseo, devido à normalidade da sua radiografia e à ausência de parestesia. Os nódulos do seu trapézio e os pontos-gatilho escapulares indicam uma causa muscular para a sua dor. Em geral, a TENS é um tratamento indicado para redução da dor. Outros agentes físicos tais como ultrasson ou gelo, e calor, podem ser usados em conjunto com a estimulação elétrica. Esta paciente não apresenta contraindicação ao uso da estimulação elétrica. 
Propõe-se que a estimulação elétrica seja usada para o controle da dor visando analgesia rápida e potente. Considerar interferencial vetorial (média frequência, despolarizada) e TENS (baixa frequência, despolarizada) Breve-Intensa.
Por que esta paciente é candidata à estimulação elétrica? O que deve ser incluído no seu programa de tratamento? Que outros agentes físicos podem ser úteis?

Entorse lateral (inversão) de Tornozelo
Exame
História: MC é um jovem estudante de 23 anos. Ele lesionou seu tornozelo durante uma partida de futebol na escola. Ele foi visto pelo médico ainda em campo e diagnosticado com entorse lateral de tornozelo grau II. Seu tornozelo foi envolto em gelo e ele foi enviado ao vestiário para acompanhamento imediato do fisioterapeuta. O paciente foi orientado a usar muletas sem descarga de peso sobre o tornozelo lesionado para preservá-lo.
Teste e Medidas: A inspeção visual mostrou que o paciente mantém seu tornozelo em uma única posição com extrema hesitação para permitir ao terapeuta mover a articulação. A ADM passiva revelou restrições em todas as direções. A ADM é mínima. A articulação talofibular lateral está sensível ao toque, com descoloração indicativa de hemorragia por toda a face lateral e uma dificuldade para visualizar o maléolo lateral devido ao edema. A área está quente ao toque e apresenta uma leve hiperemia. O estudante está saudável e nega história de câncer, diabetes ou qualquer outro problema de saúde.
Que tipo de processo está ocorrendo no tornozelo deste paciente? Que tipo de estimulação elétrica seria mais útil? Que aspectos da lesão do paciente iria resolver? Que outros agentes físicos podem ser usados junto com a estimulação elétrica?
Avaliação, Diagnóstico, Prognóstico e Objetivos
Avaliação e Objetivos:
  • Estado atual: quadro álgico no tornozelo esquerdo, edema e ADM diminuída.
    • Objetivos: Controlar o quadro álgico e o edema. Acelerar a resolução da fase de inflamação aguda. Aumentar a ADM.
  • Deambulação limitada e alterada.
    • Objetivos: Retornar á deambulação normal.
  • Incapaz de jogar futebol.
    • Retorno às partidas de futebol.
Diagnóstico: Mobilidade articular prejudicada, função motora e desempenho muscular e ADM associada à lesão do tecido conectivo.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Cronograma atualizado da disciplina Recursos Terapêuticos (segundo semestre de 2014)

24 de novembro - não haverá aula (substituição do recesso do dia 8 de dezembro)

01 de dezembro - aula teórico-prática eletroterapia para analgesia e contração muscular (teórica no pavilhão e prática na clínica) 

08 de dezembro - aula teórico-prática eletroterapia para cicatrização e reparo tecidual (teórica no pavilhão e prática na clínica) 

15 de dezembro - prova prática na clínica-escola

22 de dezembro - exame especial

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Casos clínicos

Crioterapia - data para a entrega do material assinado pela monitora: 06 de outubro de 2014.

Caso 1:  Exame: WF é um professor do sexo masculino, com 38 anos de idade. Ele lesionou seu joelho esquerdo há 3 meses jogando futebol, e foi tratado de forma conservadora com anti-inflamatórios não esteróides e fisioterapia por 6 semanas, apresentando uma melhora moderada nos sintomas. Entretanto, ele não consegue retornar às atividades esportivas devido à dor contínua no joelho medial. Uma ressonância magnética realizada 2 semanas atrás revelou lesão de menisco medial. Diante disso, o paciente foi submetido a uma artroscopia para menisectomia há 4 dias. O referido paciente foi encaminhado à fisioterapia para avaliação e tratamento. Na avaliação, WF acusa dor no joelho, que reduziu de 9/10 para 7/10 desde a cirurgia, mas aumenta com descarga de peso sobre o membro lesionado. Os seus movimentos estão limitados às tarefas instrumentais e de vida diárias e ele relata rigidez no joelho.
Teste e Medidas: O exame objetivo revela moderado aquecimento no joelho esquerdo (face Antero-medial), com restrição da ADM a -10 graus de extensão e 85 graus de flexão. O paciente deambula sem auxílio para locomoção, mas com fase diminuída no lado ipsilateral à lesão e com o joelho semi-fletido (30 graus de flexão) durante o ciclo da passada. A perimetria do joelho esquerdo no nível médio-patelar é de 45 cm e, no joelho direito de 38 cm.
Responda
1.       Quais seriam os objetivos para o tratamento desse paciente?
2.       Que sinais e sintomas nesse caso podem ser tratados por termoterapia superficial por frio (crioterapia)?
3.       Quais contra-indicações deverão ser verificadas antes do uso do recurso?
4.       Quais aplicações de crioterapia seriam adequadas para esse paciente (descrever a técnica de aplicação, posicionamento do paciente, tempo de aplicação, cuidados a serem tomados e orientações)?
5.       Quais não seriam adequadas?   

Termoterapia superfcial por calor: data para a entrega do material assinado pela monitora: 13 de outubro de 2014.

Caso 2: Exame: LH é uma mulher de 67 anos de idade que procurou o serviço de fisioterapia para avaliação e tratamento por apresentar diagnóstico de artrose das mãos. Ela acusa rigidez e dor em todas as articulações dos dedos, o que dificulta segurar utensílios de cozinha e realizar outras atividades domésticas, além de dor ao escrever. Ela relata que esses sintomas tem piorado nos últimos 5 anos e se intensificaram no mês passado desde que suspendeu o uso de anti-inflamatórios não esteroidais devido a efeitos gástricos colateriais.
Teste e Medidas: O exame revela rigidez e ADM de flexão restrita das articulações interfalangianas proximais dos dedos 2 a 5 a aproximadamente 90 graus e ligeiro desvio ulnar nas articulações carpometacarpianas bilateralmente. As articulações não se apresentam quentes ou edematosas, e a sensibilidade está inalterada em ambas as mãos.
Responda
1.       Essa condição é aguda ou crônica?
2.       Quais seriam os objetivos para o tratamento desse paciente?
3.       O que deve ser considerado antes do uso de calor em um paciente com condição inflamatória?
4.       Quais contra-indicações deverão ser verificadas antes do uso do recurso?
5.       Que tipos de termoterapia seriam adequadas para esta paciente (descrever a técnica de aplicação, posicionamento do paciente, tempo de aplicação, cuidados a serem tomados e orientações)? - Considerar parafina e radiação infravermelha. 

6.       Quais tipos seriam inadequadas?

Radiação ultravioleta: data para a entrega do material assinado pela monitora: 13 de outubro de 2014.
Caso 3: Úlcera de pressão sacra
KU é um homem de 90 anos de idade. Apresenta úlcera de pressão próxima ao maléolo lateral do membro inferior esquerdo. Ele está acamado, minimamente responsivo e dependente para todos os movimentos no leito e atividades de alimentação. Ele consegue engolir, mas come muito pouco. O tratamento até agora consistiu em um acentuado desbridamento e curativo. Embora o tratamento tenha reduzido a secreção amarela, houve uma pequena mudança na área da ferida no último mês.
A úlcera de pressão tem 6 x 5 cm e 3 cm de profundidade na área mais profunda. Não há saída de exsudato. Aproximadamente 70% da ferida estão vermelhas e granuladas e 30% estão cobertos com secreção amarelada.   
Quais são os objetivos de tratamento para esse paciente?
Das terapias discutidas até o presente momento, qual tipo de terapia poderia ser utilizada?
Com que freqüência a terapia deverá ser utilizada?
Quais os parâmetros para prescrever a dose da terapia? Qual o posicionamento e cuidados durante a terapia?
Quais contra-indicações deverão ser averiguadas?
Que outros aspectos do cuidado com a ferida são importantes para esse paciente?
Qual (is) parâmetro(s) o fisioterapeuta deveria utilizar para acompanhar a evolução do quadro?       


terça-feira, 23 de setembro de 2014

Adequações no cronograma da disciplina recursos terapêuticos (segundo semestre de 2014)

29/09 -- Não haverá aula
06/10 -- Termoterapia + radiação UV e IV (Ana Cristina) 
13/10 -- Diatermia (Sueli)
20/10 -- Prova teórica (Sueli)
27/10 -- UST (Sueli)
03/11 -- Fototerapia - LASER e LED (Sueli)
10/11 -- Vivência pratica eletroterapia (Sueli)
  


quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Questão de recursos terapêuticos

Prezados,
Conforme comentado em sala de aula, vocês terão que agendar encontro com as monitoras para discutir quais recursos a serem abordados em sala de aula que poderão ser utilizados nas fases da cronologia da inflamação comentadas em sala de aula.

Reforço que a monitora deverá assinar a folha com as respostas a ser entregue na próxima aula da disciplina (22 de setembro). Valor: 1 ponto

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Disponibilidade da monitora Jeanne Martins

Jeanne Martins jeanneb.m@hotmail.com

Segunda 10-12h
Quarta: 10-12h
Sexta: 8-12h


segunda-feira, 1 de setembro de 2014

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO – RECURSOS TERAPÊUTICOS (02/2014)




CONTEÚDO PROGRAMÁTICO – RECURSOS TERAPÊUTICOS (02/2014)
01/09/14
Apresentação da disciplina, discussão do cronograma e das formas de avaliação
Controle da temperatura corporal: homeostase térmica
08/09/14
Cronologia do processo inflamatório e formação de edema
15/09/14
Fisiologia da dor
22/09/14
Crioterapia: aula teórico-prática
29/09/14
Termoterapia superficial por calor e radiação infra-vermelha: aula teórico-prática
06/10/14
Radiação ultra-violeta: aula teórico-prática
13/10/14
Prova teórica (30 pontos)
20/10/14
Diatermia (ondas curtas e microondas): aula teórico-prática
27/10/15
Ultra-som terapêutico: aula teórico-prática
03/11/14
Laser de baixa potência: aula teórico-prática
10/11/14
Princípios gerais em eletroterapia e Vivência prática em eletroterapia
17/11/14
Analgesia por meio de correntes elétricas: aula teórico-prática
24/11/14
Estimulação muscular por meio de correntes elétricas: aula teórico-prática
01/12/14
Efeitos da corrente elétrica na cicatrização e iontoforese: aula teórico-prática
08/12/14
Prova teórico-prática (60 pontos)
15/12/14
Exame especial
10 pontos: casos clínicos e vivência prática – com a monitora (as questões serão postadas no blog da disciplina e os alunos deverão entregar relatório com as respostas devidamente assinadas na aula subsequente).


  1. 1 ponto: vivência prática e caso clínico de crioterapia
  2.  1 ponto: vivência prática e caso clínico de termoterapia superficial
  3. 1 ponto: vivência prática e caso clínico de radiação infra-vermelha
  4. 1 ponto: vivência prática e caso clínico de diatermia 
  5. 1 ponto: vivência prática e caso clínico de ultra-som
  6. 1 ponto: vivência prática e caso clínico de laser
  7. 1 ponto: vivência prática em eletroterapia
  8. 1 ponto: vivência prática e caso clínico de eletroterapia visando analgesia
  9. 1 ponto: vivência prática e caso clínico de eletroterapia para contração muscular
  10. 1 ponto: vivência prática e caso clínico de eletroterapia visando cicatrização
Monitoras da disciplina:
JEANNE BRENDA: jeanneb.m@hotmail.com    /     jeannebrenda_16@hotmail.com 
MARIELLE MARTINS DE CARVALHO: mariellemdc@hotmail.com

RECURSOS TERAPÊUTICOS (Professora: Ana Cristina R. Lacerda)

CONTROLE DA TEMPERATURA CORPORAL – HOMEOSTASE TÉRMICA
Leitura Obrigatória para os Alunos
Adotada: KITCHEN, S.; BAZIN, S. Eletroterapia prática baseada em evidências.
Capítulos: 1 - Princípios eletrofísicos e térmicos. p. 27 a 30.
6 - Efeitos térmicos. p. 89 a 93.
Para Saber Mais
Título: AGNE, J. E. Eletrotermoterapia teoria e prática.
Capítulo: Fundamentos do aquecimento fisiológico. p. 221 a 227.

CRONOLOGIA DO PROCESSO INFLAMATÓRIO: REPARO DE TECIDOS VIVOS
Leitura Obrigatória para os Alunos
Adotada: PRENTICE, W. E. Modalidades terapêuticas para fisioterapeutas.
Para Saber Mais
Título: KNIGHT, K. L. Crioterapia no tratamento de lesões esportivas.
Capítulo: 3 - Inflamação e cicatrização. p. 21 a 42.
Título: KITCHEN, S.; BAZIN, S. Eletroterapia prática baseada em evidências.
Capítulo: 3 - Reparo de tecidos. p. 45 a 55.

FISIOLOGIA DA DOR
Leitura Obrigatória para os Alunos
Adotada: PRENTICE, W. E. Modalidades terapêuticas para fisioterapeutas.
Capítulo: 3 - Mecanismos e tratamentos da dor com modalidades fi sioterapêuticas. p. 43 a 58.
Saber Mais
Título: KITCHEN, S.; BAZIN, S. Eletroterapia prática baseada em evidências.
Capítulo: 5 - Fisiologia da dor. p. 75 a 86.
Título: AGNE, J. E. Eletrotermoterapia teoria e prática. Orium, 2004.
Capítulo: Instrumentos multidimensionais de avaliação das qualidades da dor. p. 114 a 119.
Título: STARKEY, C. Recursos terapêuticos em fisioterapia.
Capítulo: 2 – A fisiologia e a psicologia da dor. P. 37 a 69.

CRIOTERAPIA
Leitura Obrigatória para os Alunos
Adotada: KNIGHT, K. L. Crioterapia no tratamento de lesões esportivas.
Capítulo: 5 - Mudanças de temperatura que resultam das aplicações de frio. p. 59 a 76.
Adotada: KITCHEN, S.; BAZIN, S. Eletroterapia prática baseada em evidências.
Capítulo: 9 - Calor e frio: métodos de condução. p. 132 a 136.
Para Saber Mais
Título: PRENTICE, W. E. Modalidades terapêuticas para fisioterapeutas.
Capítulo: 9 - Modalidades infravermelhas. p. 189 a 201.
Título: KNIGHT, K. L. Crioterapia no tratamento de lesões esportivas.
Capítulo: 7 - Repouso, gelo, compressão, elevação e estabilização

TERMOTERAPIA SUPERFICIAL
Leitura Obrigatória para os Alunos
Adotada: KITCHEN, S.; BAZIN, S. Eletroterapia prática baseada em evidências.
Capítulo: 9 - Calor e frio: métodos de condução. p. 129 a 132.
Para Saber Mais
Título: PRENTICE, W. E. Modalidades terapêuticas para fisioterapeutas.
Capítulo: 9 - Modalidades infravermelhas. p. 203 a 210.

DIATERMIAS: ONDAS CURTAS E MICROONDAS
Leitura Obrigatória para os Alunos
Adotada: KITCHEN, S.; BAZIN, S. Eletroterapia prática baseada em evidências.
Capítulo: 11 - Diatermia. p. 145 a 170.
Para Saber Mais
Título: AGNE, J. E. Eletrotermoterapia teoria e prática.
Capítulo: Diatermia por ondas curtas. p. 242 a 264.
Título: PRENTICE, W. E. Modalidades terapêuticas para fisioterapeutas.
Capítulo: 8 - Diatermia por ondas curtas e microondas. p. 161 a 184.

FOTOTERAPIA – RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA
Leitura Obrigatória para os Alunos
Adotada: PRENTICE, W. E. Modalidades terapêuticas para fisioterapeutas.
Capítulo: 12 - Fisioterapêutica com radiação ultravioleta. p. 305 a 318.
Para Saber Mais
Título: KITCHEN, S.; BAZIN, S. Eletroterapia prática baseada em evidências.
Capítulo: 13 - Terapia ultravioleta. p. 191 a 207.

RADIAÇÃO INFRAVERMELHA
Leitura Obrigatória para os Alunos
Adotada: KITCHEN, S.; BAZIN, S. Eletroterapia prática baseada em evidências.
Capítulo: 10 - Radiação infravermelha. p. 139 a 144.
Para Saber Mais
Título: PRENTICE, W. E. Modalidades terapêuticas para fisioterapeutas.
Capítulo: 9 - Modalidades infravermelhas. p. 210 e 211.

ULTRA-SOM TERAPÊUTICO
Leitura Obrigatória para os Alunos
Adotada: GUIRRO, E.; GUIRRO, R. Fisioterapia dermato-funcional fundamentos recursos
patologias.
Capítulo: 7 - Ultra-som. p. 175 a 208.
Para Saber Mais
Título: KITCHEN, S.; BAZIN, S. Eletroterapia prática baseada em evidências.
Capítulo: 14 - Ultra-som. p. 211 a 230.

LASER TERAPÊUTICO
Leitura Obrigatória para os Alunos
Adotada:
Para Saber Mais
Título: GUIRRO, E.; GUIRRO, R. Fisioterapia dermato-funcional-fundamentos e recursos patologias.
Capítulo: 8 - Laser p. 209 a 222.
Título: AGNE, J. E. Eletrotermoterapia teoria e prática.
Capítulo: Laserterapia. p. 309 a 328.
Título: KITCHEN, S.; BAZIN, S. Eletroterapia prática baseada em evidências.
Capítulo: Laserterapia de baixa intensidade.

ANALGESIA ATRAVÉS DE CORRENTES ELÉTRICAS
Leitura Obrigatória para os Alunos
Adotada: GUIRRO, E.; GUIRRO, R. Fisioterapia dermato-funcional-fundamentos e recursos patologias.
Capítulo: 6 - Eletroterapia. p. 148 a 153.
Para Saber Mais
Título: KITCHEN, S.; BAZIN, S. Eletroterapia prática baseada em evidências.
Capítulo: 18 - Estimulação nervosa elétrica transcutânea.
Título: PRENTICE. W. E. Modalidades terapêuticas para fisioterapeutas.
Capítulo: 3 - Mecanismos e tratamento da dor com modalidades fisioterapêuticas.
Título: AGNE, J. E. Eletrotermoterapia teoria e prática.
Capítulo: Desde “Instrumentos multidimensionais de avaliação das qualidades da dor” até “Estimulação elétrica nervosa transcutânea – Tens”. p. 114 a 142.

ESTIMULAÇÃO MUSCULAR ATRAVÉS DE CORRENTES ELÉTRICAS
Leitura Obrigatória para os Alunos
Adotada: GUIRRO, E.; GUIRRO, R. Fisioterapia dermato-funcional-fundamentos e recursos patologias.
Capítulo: 6 - Eletroterapia. p. 148 a 153.
Para Saber Mais
Título: AGNE, J. E. Eletrotermoterapia teoria e prática.
Capítulo: Desde “Fortalecimento muscular através da eletroestimulação” até “Estimulação elétrica funcional”. p. 162 a 216.
Título: KITCHEN, S.; BAZIN, S. Eletroterapia prática baseada em evidências.
Capítulo: Estimulação elétrica neuromuscular EENM.
Título: PRENTICE. W. E. Modalidades terapêuticas para fisioterapeutas.
Capítulo: 5 - Correntes de estimulação elétrica.

EFEITOS DE CORRENTES ELÉTRICAS NA CICATRIZAÇÃO
Leitura Obrigatória para os Alunos
Adotada: GUIRRO, E.; GUIRRO, R. Fisioterapia dermato-funcional-fundamentos e recursos patologias.
Capítulo: 6 - Eletroterapia. p. 148 a 153.
Para Saber Mais
Título: KITCHEN, S.; BAZIN, S. Eletroterapia prática baseada em evidências.
Capítulo: 3 - Reparo de tecidos.
Título: PRENTICE. W. E. Modalidades terapêuticas para fisioterapeutas.
Capítulo: 2 - O processo de cicatrização e as diretrizes para o uso de modalidades fisioterapêuticas.

IONTOFORESE
Leitura Obrigatória para os Alunos
Adotada: GUIRRO, E.; GUIRRO, R. Fisioterapia dermato-funcional-fundamentos e recursos patologias.
Capítulo: 6 - Eletroterapia. p. 148 a 153.
Para Saber Mais
Título: AGNE, J. E. Eletrotermoterapia teoria e prática.
Capítulo: Galvanoterapia em diante. p. 85 a 110.
Título: PRENTICE. W. E. Modalidades terapêuticas para fisioterapeutas.
Capítulo: 6 - Iontoforese.

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Casos clínicos - eletroterapia

Data para a entrega do material: 21 de julho de 2014 (antes do início da prova teórico-prática) 

Os estudos de caso que se seguem demonstram os conceitos da aplicação clínica da estimulação elétrica discutidos em eletroterapia. Com base nos cenários apresentados, propõem-se uma avaliação dos achados clínicos e objetivos do tratamento. Em seguida, há uma discussão dos fatores a serem considerados na seleção da estimulação elétrica como a intervenção indicada e na seleção dos parâmetros ideais para que a estimulação elétrica promova progresso rumo aos objetivos do tratamento. 

ESTUDO DE CASO 1 - Toracalgia e Cervicalgia
Exame
História: DS é uma jovem mulher de 28 anos, que foi indicada para fisioterapia com diagnóstico de dor torácica e cervical. DS queixa-se de aumento gradual da dor no pescoço e trapézio superior ao longo das últimas seis semanas. Ela relata que sua dor é pior ao fim do seu dia de trabalho como caixa de supermercado e nota que a dor está mais frequente e intensa que no mês passado. DS afirma que sua dor aumenta com o levantamento e transporte de cargas e qualquer rotação do seu pescoço. Ela teve algumas horas de trabalho reduzidas este mês, por causa do quadro alérgico. Ela foi avaliada por um clínico e a radiografia da sua coluna cervical foi negativa. Ela não tem histórias de arritmias e não tem marcapasso.
Testes e Medidas: A paciente afirma que a intensidade da sua dor cervical é de 6/10. A ADM ativa da sua extremidade superior está dentro dos limites normais, sua força é de 4+/5 bilateralmente e ela está limitada pela dor no pescoço. Sua força no rombóide e trapézio superior é de 4-/5 bilateralmente. A rotação do pescoço e a flexão lateral estão 75% do normal, com a dor bilateralmente.  A flexão anterior é desconfortável nos 30% finais da amplitude. A extensão está dentro dos limites normais. À palpação existem significantes nódulos no trapézio superior bilateralmente e pontos-gatilho ao longo da borda medial de ambas as escápulas. DS nega parestesia ou dormência nas extremidades superiores.
Por que esta paciente é candidata à estimulação elétrica? O que deve ser incluído no seu programa de tratamento? Que outros agentes físicos podem ser úteis?
Avaliação, Diagnóstico, Prognóstico e Objetivos
Avaliação e Objetivos:
·         Estado Atual: Cervicalgia e toralcalgia. ADM restrita. Diminuição da força do quadrante superior.
      • Objetivos: Controle álgico. Recuperar a ADM cervical normal. Recuperar a força normal do quadrante superior.  
·         Estado Atual: Dificuldade de levantar e transportar carga.
      • Objetivos: Retornar à capacidade normal de levantar e transportar carga.
·         Estado Atual: Diminuição das horas de trabalho.
      • Objetivos: Executar todas as funções relacionadas ao trabalho e voltar às horas normais de trabalho.
Diagnóstico funcional: Postura deficiente.
Prognóstico/Plano de Tratamento: Esta paciente não parece ter um problema ósseo, devido à normalidade da sua radiografia e à ausência de parestesia. Os nódulos do seu trapézio e os pontos-gatilho escapulares indicam uma causa muscular para a sua dor. Em geral, a TENS é um tratamento indicado para redução da dor. Outros agentes físicos tais como ultrasson ou gelo, e calor, podem ser usados em conjunto com a estimulação elétrica. Esta paciente não apresenta contraindicação ao uso da estimulação elétrica. 
Intervenção
Propõe-se que a estimulação elétrica seja usada para o controle da dor visando analgesia rápida e potente. Considerar interferencial vetorial (média frequência, despolarizada) e TENS (baixa frequência, despolarizada) Breve-Intensa.
INTERFERENCIAL VETORIAL
Tipo
Parâmetros
Colocação dos eletrodos

Mecanismo

Forma de onda

Frequência de pulso  (Hz)

Largura do pulso (ms)

Modulação (Modo)
-----------
Amplitude (mA)

Duração do tratamento (min)


TENS BREVE-INTENSA
Tipo
Parâmetros
Colocação dos eletrodos

Mecanismo

Forma de onda

Frequência de pulso  (Hz)

Largura do pulso (ms)

Modulação (Modo)

Amplitude (mA)

Duração do tratamento (min)


ESTUDO DE CASO 2 – Gonalgia (dor joelho) Medial
Exame
História: VP é uma mulher de 47 anos, faxineira, desenvolveu gonalgia medial 4 meses atrás. A cirurgia de artroscopia revelou uma ponta de desgaste da superfície troclear do fêmur, que foi então debridada. VP foi submetida a cirurgia 3 semanas atrás e foi encaminhada à clínica de fisioterapia para avaliação e tratamento. Ela tem tido dificuldade para estender sua perna direita e sustentar o peso total à direita ao caminhar e está incapacitada de trabalhar desde a cirurgia.
Testes e medidas: VP classifica quadro álgico direito em 8/10. À palpação do joelho direito da paciente, há ligeiro calor e hipersensibilidade. As incisões estão bem cicatrizadas. O perímetro no meio da patela direita é de 43 cm e da esquerda de 38 cm. A ADM articular do joelho direito é de 10 a 50 graus de flexão. VP deambula pequenas distâncias em casa sem a ajuda de aparelho, mas com o joelho direito em cerca de 15 a 20 graus de flexão em ortostatismo. Ela apresenta grau 4/5 de força de quadríceps à direita dentro da ADM possível.
Por que a estimulação elétrica seria uma boa escolha para esta paciente? Ela tem alguma contraindicação à estimulação elétrica? Quais são alguns objetivos apropriados?   
Avaliação, Diagnóstico, Prognóstico e Objetivos
Avaliação e Objetivos:
  • Estado atual: Gonalgia à direita, locomoção prejudicada, perímetro aumentado.
    • Objetivos: Controlar a dor no joelho e o edema, aumentar a ADM e aumentar a força.
  • Deambulação limitada e alterada.
    • Objetivos: Retornar à deambulação normal.
  • Incapaz de trabalhar.
    • Retorno progressivo das horas de trabalho.
Diagnóstico: Mobilidade articular, função motora, desempenho muscular e ADM prejudicados.
Prognóstico/Plano de Tratamento: A estimulação elétrica neuromuscular é um tratamento apropriado para esta paciente porque ajuda a gerar um nível de força maior do que a paciente pode gerar por conta própria. As contrações musculares estimuladas eletricamente ajudam a paciente a aumentar a força da extremidade inferior e pode auxiliar na drenagem do líquido ao redor do seu joelho, contribuindo para a melhora funcional. Esta paciente não tinha contraindicações ao uso de estimulação elétrica.
Intervenção
Para esta paciente, deveria ser usada a estimulação elétrica de média frequência (corrente russa ou interferencial heteródina) visto que objetivaremos aumentar a força muscular principalmente do quadríceps (lado direito).
CORRENTE RUSSA – corrente despolarizada com envoltório quadrático de 10 ms
Tipo
Parâmetros
Colocação de eletrodos

Largura do pulso

Frequência do pulso

Tempo On:OFF

Tempo de rampa de subida/rampa de descida

Tempo de terapia


ESTUDO DE CASO 3 – Entorse lateral (inversão) de Tornozelo
Exame
História: MC é um jovem estudante de 23 anos. Ele lesionou seu tornozelo durante uma partida de futebol na escola. Ele foi visto pelo médico ainda em campo e diagnosticado com entorse lateral de tornozelo grau II. Seu tornozelo foi envolto em gelo e ele foi enviado ao vestiário para acompanhamento imediato do fisioterapeuta. O paciente foi orientado a usar muletas sem descarga de peso sobre o tornozelo lesionado para preservá-lo.
Teste e Medidas: A inspeção visual mostrou que o paciente mantém seu tornozelo em uma única posição com extrema hesitação para permitir ao terapeuta mover a articulação. A ADM passiva revelou restrições em todas as direções. A ADM é mínima. A articulação talofibular lateral está sensível ao toque, com descoloração indicativa de hemorragia por toda a face lateral e uma dificuldade para visualizar o maléolo lateral devido ao edema. A área está quente ao toque e apresenta uma leve hiperemia. O estudante está saudável e nega história de câncer, diabetes ou qualquer outro problema de saúde.
Que tipo de processo está ocorrendo no tornozelo deste paciente? Que tipo de estimulação elétrica seria mais útil? Que aspectos da lesão do paciente iria resolver? Que outros agentes físicos podem ser usados junto com a estimulação elétrica?
Avaliação, Diagnóstico, Prognóstico e Objetivos
Avaliação e Objetivos:
  • Estado atual: quadro álgico no tornozelo esquerdo, edema e ADM diminuída.
    • Objetivos: Controlar o quadro álgico e o edema. Acelerar a resolução da fase de inflamação aguda. Aumentar a ADM.
  • Deambulação limitada e alterada.
    • Objetivos: Retornar á deambulação normal.
  • Incapaz de jogar futebol.
    • Retorno às partidas de futebol.
Diagnóstico: Mobilidade articular prejudicada, função motora e desempenho muscular e ADM associada à lesão do tecido conectivo.
Prognóstico/Plano de Tratamento: Devido ao mecanismo de lesão, houve um processo inflamatório. A estimulação elétrica usando a CPAV (corrente pulsada de alta voltagem) deve ser uma escolha apropriada de tratamento na medida em que ela tem mostrado retardar a formação de edema durante o estágio inflamatório da lesão e auxilia no processo de cicatrização tecidual. Não existe nada na história do paciente que sugira uma contraindicação ao uso de estimulação elétrica.
Intervenção
CPAV – corrente pulsada de alta voltagem
Tipo
Parâmetros
Colocação de eletrodos

Largura do pulso

Frequência do pulso

Modo

Amplitude

Tempo de tratamento